Centenas de maurícios de origem tâmul manifestaram-se, Sesta-feira (17), no Jadim da Companhia , em Port-Louis, para reclamar pelo boicote pelo seu país da cimeira da Commonwealth prevista para Setembro próximo em Sri-Lanka.
Segundo o presidente da Federação dos Templos Tâmules das Ilhas maurícias, Menon Murday, os Tâmules estão a ser perseguidos pelo regime cingalês no poder em Sri-Lanka.
«O Presidente cingalês está a cometer um crime contra a humanidade matando as nossas famílias, destruindo as nossas igrejas e os nossos cemitérios», acusou.
Segundo ele, mesmo os arquivos tâmules foram destruídos. «Na hora em que vos falo, cerca de 70 mil Tâmules estão detidos numa cadeia em Sri-Lanka», acrescentou Menon, antes de afirmar o apoio dos Maurícios de origem tâmul à causa do povo tâmul de Sri-Lanka.