A ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, voltou a apelar ao diálogo e à cultura do trabalho nas unidades de produção, como instrumentos legais para uma permanente interacção entre o patronato e os sindicatos dos trabalhadores.
Discursando, sexta-feira, na abertura da II Fase da Campanha Nacional sobre o Diálogo Social e Cultura de Trabalho, na província de Nampula, Helena Taipo instou aos empregadores para a observância dos instrumentos legais com vista à melhoria das relações profissionais e consequente promoção da paz e justiça sócial.
Referiu que a Campanha Nacional sobre o Diálogo Social e a Cultura de Trabalho, lançada pelo Presidente da República, Armando Guebuza, no passado dia 11 de Novembro, tem por objectivo, contribuir para o aumento da produção e da produtividade nas empresas, além de estimular o uso dos meios pacíficos e alternativos de resolução de conflitos laborais.
Segundo a ministra do Trabalho, o desenvolvimento integral e harmonioso do país só pode encontrar alternativas válidas para a viabilização dos planos e projectos sócio-económicos e laborais se o diálogo social fôr consolidado de forma concertada entre empregadores e os trabalhadores.
Aquela governante referiu, igualmente, que a implantação dos Fóruns Provinciais de Consulta e Concertação Social e dos mecanismos extra-judiciais de resolução de conflitos laborais em todas as capitais provinciais constituirão elementos fundamentais para a difusão das normas legais recentemente implantadas em Moçambique.
Explicou que a campanha, com a duração de 30 dias, terá maior cobertura possível porquanto vai abranger todos os distritos do país, numa acção tripartida que envolverá membros do governo, sindicato de trabalhadores e entidades empregadoras no sentido de disseminarem mensagens sobre a importância da aplicabilidade correcta dos instrumentos legais por forma a evitar injustiças e práticas nefastas no sector laboral.