Um líder de milícia líbia declarou inocência num tribunal federal dos Estados Unidos, este sábado (28), em acusação de terrorismo pelo ataque ao complexo diplomático dos Estados Unidos em Benghazi, em 2012, que matou quatro norte-americanos.
Ahmed Abu Khatallah foi transferido para o Tribunal Distrital dos EUA em Washington, este sábado. Ele estava num navio de guerra da Marinha desde a sua captura a 15 de Junho por forças de operações especiais dos EUA na Líbia.
Khatallah foi acusado na audiência por conspirar para fornecer apoio material a terroristas no ataque que matou o embaixador dos EUA Christopher Stevens e três outros norte-americanos em Benghazi.
O ataque, ocorrido a 11 de Setembro de 2012, desencadeou manifestações políticas contra o presidente Barack Obama, com os republicanos a acusarem o seu governo de deturpar as circunstâncias e de fornecer uma protecção frouxa para os diplomatas.
A acusação contra Khatallah pede pena de prisão perpétua, disse o Departamento de Justiça. O departamento disse que pretende apresentar acusações adicionais em breve.
Khatallah negou numa entrevista à Reuters em Outubro de 2012 que era um líder da Ansar al-Sharia, grupo islâmico que Washington acusa de ter realizado o ataque ao consulado.
