Cinco cidadãos com idades que variam de 19 a 54 anos encontram-se privados de liberdade, desde a semana finda, na capital moçambicana, indiciados de posse de dinheiro falso e tentativa de cambiá-lo num estabelecimento comercial, bem como por roubo de uma viatura, falsas qualidades e assalto a uma residências.
O crime de posse de dólares falsos envolve dois indivíduos, dos quais um de 35 anos e o outro de 54 anos. Os visados foram detidos na última sexta-feira (24), na posse de 3.600 dólares norte- americanos, que supostamente seriam trocados em metical.
Para a Polícia da República de Moçambique (PRM), o acusados de 35 anos responde pelo nome de J. João e é natural da província da Zambézia. Ele é trabalhador de uma empresa de segurança privada.
De acordo com a sua versão, recebeu o dinheiro de um amigo para trocar numa loja no mercado de Xipamanine, mas não sabia que as notas eram falsas.
O cidadão de 54 anos responde pelo nome S. Sambo, natural da capital do país e desempregado. Ele alegou que não conhece a proveniência nem o dono do dinheiro. A Polícia confundiu-o com um dos comparas do jovem com quem foi neutralizado.
Paulo Nazaré, porta-voz da PRM na cidade de Maputo, disse a jornalistas que o grupo faz parte de uma quadrilha de se dedica à falsificação de dinheiro e há um terceiro elemento fugitivo. “Há bastante tempo que eles já falsificam dólares”.
Refira-se que, a 15 de Março em curso, um cidadão de nacionalidade portuguesa, de 53 anos de idade, foi detido na posse de 5.700 dólares norte-americanos falsos, junto à fronteira de Machipanda, entre Moçambique e Zimbabwe, mas depois foi restituído à liberdade, o que deixou as autoridades policiais descontentes.
Supostos ladrões detidos
Dos outros três detidos, consta um jovem de 19 anos, de nome E. António, e um adulto de 38 anos, C. Aberto, acusados nome de assalto a residências. Aquando da sua detenção, eles estavam na posse de um televisor que já estava a ser vendido no mercado Estrela Vermelha, em Maputo.
A PRM disse ter encontrado também na posse dos indiciados missangas, tampões de rodas de viaturas e aparelhos de segurança, o que sugere que vandalizaram um domicílio para retirar tais bens ou provavelmente tenham sido roubados na via pública.
O outro indivíduo de 42 anos de idade, que reponde pelo nome de S. Inguane, é acusado de roubo de um automóvel nas proximidades do Hospital Central de Maputo (HCM), disse Paulo Nazaré.
De acordo com a Polícia, o visado vive no bairro da Polana Caniço “A” e fez-se passar por polidor de carros para poder lograr os seus intentos. A sua prisão ocorreu na Avenida Agostinho Neto, onde embater contra um obstáculo fixo.
O outro cidadão caiu nas mãos dos agentes da Lei e Ordem por posse de uma arma branca e por se fazer passar por militar, envergando uniforme do Exército.