Desde a semana passada, encontra-se a ver o sol aos quadradinhos, numa das subunidades da Polícia da República de Moçambique (PRM), um presumível integrante da quadrilha que a 08 de Maio em curso assassinou a tiros o juiz da Secção Criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, Dinis Silica, no cruzamento entre as avenidas Karl Marx e Marien Ngouabi.
Apesar de ter apresentado, esta segunda-feira (26), à Imprensa, uma arma de fogo do tipo AK47, supostamente usada no crime, na manhã daquele dia, Orlando Mudumane, porta-voz da PRM a nível da capital moçambicana, disse que a corporação não pode apresentar o alegado assassino uma vez que a investigação ainda está em curso.
Orlando Mudumane assegurou que a arma usada no crime estava escondida numa viatura avariada, parqueada numa oficina algures no bairro de Inhagoia, em Maputo. Enquanto isso, a PRM apreendeu, semana de 18 a 25 de Maio corrente, onze armas de fogo que se acredita que eram usadas para o cometimento de vários crimes, cinco brinquedos tipo pistola e várias munições.
