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Suécia avalia risco ambiental dos grandes empreendimentos em Moçambique

A empresa sueca Ecosys/ SBA, especializada em estudo sobre os riscos ambientais de grandes projectos industriais, deverá apresentar em Fevereiro de 2012 os resultados de uma pesquisa sobre os impactos negativos daquela actividade nas áreas de produção de cimento, minerais, agricultura e geração de água potável em Moçambique.

De acordo com David Maradan, especialista em Economia e Ambiente na Ecosys/ SBA, falando em exclusivo ao Correio da manhã, a avaliação da situação ambiental, em Moçambique, visa a tomada de medidas visando minimizar o impacto ambiental provocado pelos “grandes investimentos destinados à dinamização da economia nacional”.

“É fundamental para um país subdesenvolvido, como Moçambique, ter grandes projectos de investimento que impulsionam a economia, mas não deixa de ser verdade que os mesmos contribuem para a degradação do meio ambiente”, explicou Maradan, questionando a real sustentabilidade daquele tipo de projectos, “tendo em conta o sempre iminente perigo de eclosão de doenças crónicas provocadas pela poluição ambiental”.

Refira-se que aquela empresa sueca realizou já estudos similares no Mali, Burkina Faso, Mauritânia, Argélia, Marrocos, Síria e Jordânia, iniciativas que culminaram com o “melhoramento de políticas de atracção de grandes projectos de investimento industrial naqueles países”, de acordo ainda com David Maradan.

Aquela fonte falava ao Cm esta quarta-feira, no Maputo, à margem de uma reunião técnica do Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA) destinada à avaliação da segunda fase da iniciativa Pobreza e Meio Ambiente.

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