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Substâncias tóxicas derramadas de uma mina sul-africana para o rio dos Elefantes

Grandes quantidades de substâncias tóxicas foram derramadas durante cerca de uma semana a partir de uma mina de fosfato na África do Sul no rio Olifantes, que atravessa o Parque Trans-fronteiriço Kruger, e entra em Moçambique como o rio dos Elefantes indo desaguar no rio Limpopo.

O derrame teve início no dia 30 de Dezembro de 2013, na mina de Bosveld Phosphatee, tendo acontecido durante uma semana, afirmou nesta terça-feira Stefanie Freitag-Ronaldson, gestora geral da Unidade de Investigação da Direcção sul-africana de Parques (SANParks, sigla em inglês). “Este derrame em grande escala está sob controlo (agora) e decorrem as investigações para determinar o impacto ambiental do mesmo, que se acredita que irá passar ao longo do tempo,” defendeu a gestora geral da Unidade de Investigação da SANParks.

O derrame foi descoberto por parte dos funcionários afectos no Parque Tras-fronteiriço de Kruger, nas Províncias de Mpumalanga e de Limpopo, depois de terem sido notificados no dia 30 de Dezembro último por um pescador local.

Água contendo grandes índices de ácido, com um pH de 1.5, foi detectada no local do derrame, segundo Freitag-Ronaldson, que referiu terem sido encontrados peixes mortos até uma distância de 12 quilómetros.

A mina de Bosveld Phosphate, não se disponibilizou imediatamente para comentários acerca do ocorrido.

O Ministério sul-africano das Águas, reuniu-se nesta terça-feira com a companhia mineira e, acordaram iniciar um trabalho conjunto para lidar com a poluição, segundo Nigel Adams, director de Águas junto do Ministério que tutela pelo precioso líquido e referiu terem sido tomadas medidas para minimizar o impacto. “O Ministério das Águas abriu as comportas da barragem do rio Blyde, para aumentar a corrente de água para que esta dilua o as substâncias derramadas” destacou Adams, acrescentando que estavam a fazer o possível para que este tipo de problemas não se repita.

Os turistas, com destaque para os que se encontram acampados no interior do parque Kruger e que usam a água do rio Olifants, foram impedidos de consumir a água do rio que é considerada imprópria para o consumo humano.

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