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Subscrição de obrigações da Companhia de Moçambique supera procura

A subscrição de obrigações da Companhia de Moçambique posta ao público pelo Moza Banco foi superior em cerca de três vezes e meio, para cerca de 700 milhões de meticais, contra uma oferta pública de 200 milhões de meticais que era o valor da oferta posta pelo grupo Entreposto na qualidade de dono da firma.

O nível de procura conseguido está a ser considerado como de reconhecimento “do capital de credibilidade e historial económico e financeiro da Companhia de Moçambique”, por José Cardoso, vice-director do grupo Entreposto, falando, esta Segunda-feira, em Maputo, durante a apresentação dos resultados da subscrição, cuja operação foi organizada pelo Moza Banco e conduzida pela Bolsa de Valores de Moçambique (BVM).

O Moza Banco, pela voz do seu presidente, Prakash Ratilal, congratulou-se com os resultados atingidos por demonstrarem ser possível em Moçambique ter um papel activo no processo de dinamização do Mercado de Capitais como alternativa de financiamento a mais baixo custo e catalisador de crescimento económico e instrumento de canalização de poupanças entre agentes económicos e aforradores.

Por sua vez, Anabela Chambuca, presidente da BVM, disse que esta operação da oferta pública de subscrição de obrigações da Companhia de Moçambique é a primeira realizada por uma entidade privada não financeira, em Moçambique, e superou estimativas inicialmente apontadas, de 200 milhões de meticais, para 700 milhões de meticais, tendo este valor mobiliário recolhido intenções de investimento de mais de 200 subscritores nacionais e internacionais particulares, empresas e institucionais.

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