Os últimos dados do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral indicam que até ao dia 29 de Abril, último dia do recenseamento, e antes de o Governo anunciar a prorrogação do processo por mais 10 dias, tinham sido registados em todo o país 10.067.323 eleitores, dos 12.203.727 previstos, o que corresponde a 82.39 porcento.
Segundo Felisberto Naife, director-geral do STAE, devido à prorrogação, as brigadas vão continuar no terreno e o desafio é que todos os cidadãos moçambicanos que ainda não se recenseiem o façam durante este período. Por isso, o órgão que dirige está organizado e preparado para que isso se efective.
Entretanto, de acordo com os dados apresentados pelo STAE, as províncias de Niassa, Nampula e Zambézia merecerão especial atenção pelo facto de estarem longe de atingirem as metas. É que estas províncias registaram entre 75 e 80 porcento dos eleitores previstos.
Num outro desenvolvimento, Naife fez saber que a prorrogação vai custar aos cofres do Estado cerca de 70 milhões de meticais, os quais serão aplicados no aluguer de viaturas para o transporte de material e pessoal, despesas com os brigadistas, agentes de educação cívica e pessoal de apoio.