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STAE inicia divulgação dos apuramentos distritais

O Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) iniciou na quinta-feira a divulgação do apuramento preliminar dos resultados distritais, concluído o processo de votação que ocorreu quarta-feira em todo o país e em nove países da diáspora (África e Europa).

A garantia foi dada na quinta-feira, em Maputo, por Felisberto Naife, directorgeral do STAE, numa conferência de imprensa para apresentar o ponto de situação sobre o processo eleitoral que contava no país com um universo de 9.8 milhões de potenciais eleitores. Naife, que atribui nota positiva ao processo por ter decorrido numa atmosfera de paz, tranquilidade e harmonia conforme a exortação feita pelo presidente Armando Guebuza após exercer o seu direito, disse também que escrutínio correu dentro dos padrões definidos por aquele órgão eleitoral.

As assembleias de voto abriram pontualmente as sete horas, excepto os casos de Macomia, Nangade e Pebane, nas províncias Cabo Delgado e Zambézia respectivamente, porque a colocação do material estava a ser feita até ao próprio dia, situação que forçou um ligeiro atraso na abertura das mesas, sem, no entanto, prejudicar o pleito.

Contudo, o processo, em geral, decorreu satisfatoriamente facto que permitiu o encerramento das urnas as 18 horas, altura prevista para o efeito, tendo, de seguida, arrancado o processo de contagem dos votos nos 128 distritos, aguardando-se assim o apuramento dos respectivos resultados. Na ocasião, os jornalistas levantaram o flagrante caso de observadores do Observatório Eleitoral (OE) que foram impedidos de assistir o processo e subsequentemente expulsos do distrito de Changara, província central de Tete, onde, por sinal, se registou uma fraude nas eleições de 2004.

O outro episódio preocupante aflorado na ocasião tem a ver com o caso de milhares de eleitores no distrito de Moatize (Tete) e em Quelimane (Zambézia) que não puderam exercer o seu direito, porque houve troca de cadernos de eleitores. O director não confirmou o caso de expulsão que não deixa de ser um atentado a lei e a constituição moçambicana, mas promete trazer mais detalhes nos futuros assim como sobre o incidente ocorrido no distrito de Moatize e Quelimane.

Terminada a fase de votação, a fase que se segue é da recolha dos materiais em todas as assembleias de voto e, a semelhança do que aconteceu no início, os meios alocados (helicópteros) estão a ser usados para chegar as zonas de difícil acesso.

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