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Soldados patrulham ruas do Zimbabwe após 5 mortes em protestos contra aumento dos preços dos combustíveis

Soldados patrulharam as ruas do Zimbábue nesta terça-feira, à medida que confrontos com manifestantes ameaçavam fugir do controle, enquanto bancos, escolas e comércios permaneceram fechados um dia depois de protestos contra o acentuado aumento nos preços de combustíveis decretado pelo presidente Emmerson Mnangagwa resultarem em cinco mortes.

Mnangagwa, fora do país numa visita oficial a Rússia, também prometeu pôr fim ao opressivo regime do ex-líder Robert Mugabe, que ele depôs em um golpe de Estado em Novembro de 2017.

Em Harare e Bulawayo, a segunda maior cidade do Zimbabwe, testemunhas disseram que forças de segurança se mobilizaram para impedir protestos, e muitas pessoas na capital disseram não conseguir mais acessar a internet.

“Nós estamos a sofrer. Mnangagwa decepcionou o país. Basta, nós não queremos mais isso”, disse o manifestante Takura Gomba em Warren Park, município de Harare, antes de se retirar com seu grupo após ver soldados se aproximando.

Um grupo de advogados de direitos humanos disse ter recebido relatos de soldados e policiais invadindo casas durante a noite e agredindo suspeitos de serem manifestantes.

O porta-voz das Forças de Defesa do Zimbábue, Overson Mugwisi e a porta-voz da polícia, Charity Charamba disseram não poder comentar de imediato, assim como as três empresas de telecomunicações do país.

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