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Soldado e mulher israelitas são mortos a facadas por palestinos

Um soldado e uma mulher israelitas foram esfaqueados até a morte por palestinos em Tel Aviv e na Cisjordânia ocupada, esta segunda-feira (10), ampliando uma onda de violência alimentada por disputas sobre o acesso ao local mais sagrado de Jerusalém.

No primeiro incidente, um palestino esfaqueou e matou um soldado numa estação de comboio de Tel Aviv, capital comercial de Israel que vinha sendo poupada de atentados desde o fim de uma revolta palestina em 2005. A polícia identificou o suposto agressor, que foi preso, como morador da Cisjordânia ocupada que estava ilegalmente em Israel e não tinha antecedentes criminais.

A polícia disse que, horas mais tarde, um palestino saiu a correr de um carro e esfaqueou três pessoas fora do assentamento judeu de Alon Shvut, na Cisjordânia, matando uma mulher israelita. O agressor foi ferido por um tiro disparado por um guarda. O grupo militante Jihad Islâmica reivindicou o agressor como um dos seus membros e um funcionário de segurança israelita disse que ele havia ficado preso entre 2000 e 2005 por um ataque com coquetel molotov.

As tensões entre os israelitas e palestinos agravaram-se por causa do acesso controlado por Israel ao complexo da mesquita Al-Aqsa de Jerusalém, o terceiro local mais sagrado pra o islamismo e onde templos judeus dos tempos bíblicos teriam sido erguidos. Protestos de manifestantes munidos de pedras também irromperam em várias cidades árabes de Israel desde sábado, quando a polícia matou um jovem árabe que os atacou.

Cinco dias atrás, um palestino lançou o seu carro contra pedestres em Jerusalém, o segundo incidente do gênero em igual número de semanas, matando dois israelitas. A polícia matou-o a tiros. Não houve comentário de imediato do lado palestino depois dos atentados em Tel Aviv e na Cisjordânia.

Discursando no Parlamento depois do ataque em Tel Aviv, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que “o terror… está a ser direccionado a todas as partes do país por uma razão simples: os terroristas, os incitadores, querem expulsar-nos de todas as partes”.

“No que lhes diz respeito, não deveríamos estar em Jerusalém, Tel Aviv ou em qualquer lugar. Posso prometer-lhes uma coisa – eles não terão sucesso. Continuaremos a combater o terror… e iremos derrotá-lo juntos”, disse.

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