O líder socialista grego Evangelos Venizelos fará uma última tentativa, esta Quinta-feira, de formar um governo e evitar novas eleições, depois de os eleitores terem rejeitado os partidos que defendem a ajuda internacional e levaram a Grécia a uma grave crise política.
As chances são pequenas de Venizelos conseguir fechar um acordo, depois de os conservadores e os radicais de esquerda não terem conseguido formar uma coligação em três dias de negociações depois das eleições de Domingo.
A crise provocou ameaças de exclusão à Grécia da zona do euro, e alguns Estados da União Europeia posicionaram-se contra o pagamento de mais uma parcela de ajuda à Grécia, feito, esta Quinta-feira.
Com a provável convocação de novas eleições em três a quatro semanas, e Atenas provavelmente a ficar sem dinheiro em Junho, a precisar de adoptar novas medidas de austeridade em troca de recursos externos, o jornal financeiro Kerdos alertou na sua manchete: “O tempo está a passar”.
Venizelos disse que vai manter os esforços para formar um novo governo “porque é do interesse nacional”.
“Prolongar o estado de incerteza apenas fere o país e a sua economia, e, no final, os mais fracos e os desempregados”, disse ele aos repórteres.