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Sobe número de mortos em naufrágio de balsa na Coreia do Sul

O número de vítimas fatais do naufrágio de uma balsa sul-coreana subiu para 25 na sexta-feira, enquanto pais de alunos desaparecidos culpavam o capitão da embarcação pela tragédia depois que ele e os funcionários da empresa de transporte fizeram um pedido de desculpas pela perda de vidas.

Dos 475 passageiros e tripulantes a bordo da balsa Sewol, que naufragou em águas calmas na quarta-feira, 179 pessoas foram resgatadas com vida e 271 ainda estão desaparecidas.

As autoridades sul-coreanas devem reiniciar os trabalhos de resgate na sexta-feira de manhã e enviar um submarino não tripulado para inspecionar a balsa. Mergulhadores, que enfrentam dificuldades devido à maré alta e às águas turvas, não foram capazes de acessar o interior do barco.

Há várias teorias sobre a causa do acidente e uma investigação oficial deverá ser retomada com o interrogatório do capitão. A balsa começou a afundar na quarta-feira durante uma viagem de rotina do importante porto de Incheon à ilha de veraneio de Jeju, 480 quilómetros ao sul.

Funcionários da Guarda Costeira disseram que a investigação estava focada em uma possível negligência da tripulação, problemas com o acondicionamento da carga e defeitos estruturais do navio, embora a embarcação pareça ter passado por todas as verificações de segurança.

O capitão, Lee Joon-seok, enfrenta uma investigação criminal, que é um procedimento padrão na Coreia do Sul. Parentes de pessoas que morreram acusaram ele e alguns tripulantes de serem os primeiros a deixar a embarcação.

Lee, de 69 anos, e a empresa proprietária do navio pediram desculpas pela perda de vidas, embora não tenham admitido responsabilidades.

Relatos de testemunhas dizem que os tripulantes instruíram alguns passageiros a permanecer onde estavam, enquanto o navio se inclinava até naufragar em cerca de duas horas, 25 quilómetros a sudoeste de Jindo, uma grande ilha sul-coreana ligada ao continente.

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