A Síria mandou para fora do país, esta segunda-feira (10), uma terceira remessa de materiais químicos e também destruiu alguns materiais no seu território, disse a missão internacional que supervisiona a eliminação do seu arsenal químico.
A Síria já atrasou em mais de um mês o cronograma para retirada das suas armas químicas, definido num acordo internacional depois de um ataque com esse tipo de arma em Damasco, seis meses atrás.
Os diplomatas ocidentais disseram que os sírios iriam precisar de fazer um embarque a cada dois dias para voltar a ficar com os prazos em dia. As potências ocidentais culpam as forças do presidente Bashar al-Assad por um ataque com gás em Agosto, no qual foram mortas centenas de pessoas, mas o governo diz que os rebeldes que tentam depô-lo foram os responsáveis.
A missão conjunta da Organização das Nações Unidas e da Organização para a Proibição das Armas Químicas informou que a remessa desta segunda-feira foi colocada num navio cargueiro da Noruega, acompanhado por uma escolta de embarcações chinesas, dinamarquesas, norueguesas e russas.
Não foram dados detalhes da quantidade de material embarcado ou destruído. Até o anúncio desta segunda-feira, apenas cerca de 4 por cento da quantidade declarada pela Síria, de 1.300 toneladas, havia sido removida do país.
