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SG da ONU pede progressão de negociações em Cancun sobre clima

O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, convidou os países que participam desde 29 de Novembro último em Cancun, no México, nas negociações sobre um acordo mundial sobre as mudanças climáticas, a demostrar unidade, coragem e espírito de compromisso, considerando que progressos tangíveis “são possíveis”.

“Não é necessário um acordo sobre todas as questões, mas é preciso progredir em todas as frentes”, disse Ban Ki-moon, acrescentando que “não podemos deixar o perfeito tornar-se em inimigo do bem”.

O Secretário-Geral das Nações Unidas falava terça-feira na reunião de alto nível da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas. «Quanto mais atrasarmos as coisas, mais teremos de pagar, no plano económico, ambiental e em termos de vidas humanas”, advertiu Ban que acrescentou que “as alterações climáticas causadas pelo homem estão a acelerar-se”.

Segundo ainda Ki-moon, a ciência adverte que a oportunidade de prevenir uma alteração climática incontrolada não continuará eternamente disponível. Ele declarou que a comunidade internacional contava com a conferência para adotar uma série de decisões equilibradas em Cancun sobre as florestas, a tecnologia e a criação dum novo fundo para o financiamento a longo prazo das mudanças climáticas. “Devem igualmente progredir relativamente à limitação do impacto das mudanças climáticas, ao respeito dos vossos compromissos nacionais e à responsabilidade, à transparência e a uma clareza crescente no futuro do Protocolo de Quioto”, disse.

Para o Secretário-Geral, agir agora e entender-se e avançar em mais questões possíveis “deve ser o nosso objetivo, aqui em Cancun, porque cada país pode e deve fazer mais”. A conferência de duas semanas de Cancun trabalha no estabelecimento dum quadro global para a ação climática a nível mundial. As negociações destinam-se a instaurar um regime mundial para o período após 2012, quando as disposições do Protocolo de Quioto expirarem.

Os pontos do impasse são os relativos ao respeito do processo onusino quanto às promessas de redução das emissões de gases feitas no quadro do Acordo de Copenhaga em Dezembro passado e à administração do futuro Fundo para o Clima de Copenhaga. A conferência, que termina sexta-feira, decorre na presença de cerca de 15 mil participantes, incluindo delegados governamentais dos 194 Estados partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas.

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