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Setenta imigrantes ilegais detidos pela PRM quando fugiam de Maratane

A Polícia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, neutralizou dois automobilistas que transportavam ilegalmente cerca de setenta imigrantes de nacionalidade etíope, fugidos do Centro de Acomodação de Maratane, a 20 quilómetros da cidade de Nampula, e que se faziam transportar em igual número de viaturas, cujo destino era a capital provincial de Manica.

Segundo Inácio Dina, porta-voz do comando provincial da PRM em Nampula, na perseguição levada a cabo por uma brigada da corporação, um dos motoristas foi baleado num dos membros superior e inferior, quando tentava escapulir-se nas matas do bairro de Marrere-Expansão, num troço escolhido por aqueles motoristas por forma a desviar a atenção dos policiais.

Na mesma operação foram apreendidos valores monetários de pouco mais de 80 mil Meticais, que serviriam para custear as despesas de alimentação dos imigrantes e da tripulação, que, também, iriam receber, individualmente, uma quantia de 50 mil Meticais pelos transporte da “mercadoria” cujo destino inicial seria a cidade de Chimoio, para depois, em grupos diminutos, alguns rumarem para os países vizinhos, nomeadamente África do Sul e Zimbabwe.

Um dos motoristas. que foi alvejado a tiro e que transportava estes imigrantes, ora retornados ao Centro de Acomodação de Maratane, confessou à polícia que o seu envolvimento neste tipo de operações de conduzir estrangeiros de forma ilegal não é o primeiro, tendo, por isso, optado o desvio da EN1 para um troço menos movimentado. Adoptamos um novo esquema de operação para desmantelar este tipo acções de transporte ilegal de imigrantes que se encontram acomodados no Centro de Maratane e, que vezes sem conta, contratam singulares para seguirem outros destinos. O que estamos agora a fazer é intensificar as investigações para conhecer os mandantes deste tipo de operações na movimentação destes cidadãos de um ponto para outro do nosso país de forma ilegal, tendo em conta que eles estão sob alçada do ACNUR por serem requerentes de asilo político, esclareceu Inácio Dina.

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