De algum tempo para cá, ou por outra, desde que Armando Guebuza, presidente da República passou por Zambézia, na sua presidência aberta, fala-se da cessação do administrador de Mocuba, António Molde Gusse.
Ao longo destes dias temos nos confrontado com informações em volta deste assunto, mas que ninguém prova. Várias pessoas até perguntam-nos se de facto Gusse ainda é administrador de Mocuba. A resposta do nosso lado é sim, isto porque não temos ainda informação oficial sobre a sua cessação de funções.
Mas quando devolvemos as perguntas às pessoas que também vem a nós sobre as possíveis motivações que levariam António Gusse a cessar, explicam-nos que tudo começou aquando da visita presidencial onde Guebuza não aterrou no aeródromo de Mocuba, porque o piso tinha muitas pedrinhas e os helicópteros do presidente tiveram que aterrar num outro local.
E não só isso, as mesmas pessoas disseram-nos que a casa onde o PR iria se alojar ficou sem energia eléctrica da Hidroeléctrica de Cahora Bassa.
E não só isso, fomos informados que no quarto onde Guebuza iria dormir, logo ao entrar, a lâmpada fundiu dando um estrondo e dai o PR foi retirado para um outro local.
São estas informações em que as pessoas se baseiam para falar de que Gusse já não é administrador de Mocuba. Se tem peso ou não, o tempo dirá.
Mas a verdade manda dizer que até ao fecho desta edição, António Molde Gusse estava em Mocuba a desempenhar as funções de administrador daquele distrito da província da Zambézia.