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Sequestro na Somália: decisão de resgatar capitão foi questão de segundos

Franco-atiradores da Marinha americana puseram fim, neste domingo, ao sequestro do capitão Richard Phillips, refém de piratas somalis, matando três de seus quatro captores em uma decisão de segundos, informou um alto comando naval.

O presidente americano, Barack Obama, deu a autorização para “tomar ações decisivas”, se a vida de Phillips estivesse correndo risco, disse o vice-almirante Bill Gortney à imprensa.

“Nossas ordens vieram diretamente do presidente”, frisou Bill Gortney, chefe do Comando Central das Forças Navais americanas, ressaltando que os Navy Seals, a força de operações especiais da Marinha, estiveram envolvidos no resgate.

Gortney não especificou a que grupo pertenciam os franco-atiradores. “O comandante no terreno pensou que o capitão se encontrava em perigo iminente e tomou a decisão, e ele tinha a autoridade para tomá-la e tinha segundos para fazê-lo”, afirmou Gortney, em uma teleconferência, do Barein.

O capitão saltou do bote salva-vidas, dando aos franco-atiradores a possibilidade de disparar nos piratas, informou a imprensa americana, o que não foi confirmado por Bill Gortney. A Marinha americana resgatou o capitão Phillips, que comandava o cargueiro “Maersk Alabama”, às 19h19 (13h19 de Brasília), perto da costa somali.

Os piratas “estavam apontando seus (rifles de assalto) AK-47 para o capitão”, que estava amarrado, acrescentou Gortney. Os sequestradores haviam atirado em Phillips durante sua tentativa de fuga na sexta-feira.

O capitão saiu ileso, foi recapturado e amarrado por cinco dias em um bote salva-vidas, rebocado há 25, ou 30 metros, atrás do navio americano “USS Bainbridge”. Essa distância deu aos franco-atiradores uma visão clara dos piratas. Os piratas haviam advertido contra o uso da força para resgatar Phillips e, conforme a imprensa dos EUA, chegaram a pedir o pagamento de US$ 2 milhões para libertar o capitão americano.

Depois de resgatado, Phillips foi levado a bordo do “USS Bainbridge” e, então, para o “USS Boxer”, onde pôde se comunicar com sua família nos Estados Unidos e onde, após avaliação médica, constatou-se seu bom estado de saúde.

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