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Separatistas derrubam avião militar e 49 morrem na Ucrânia

Separatistas pró-russos derrubaram um avião de transporte militar no leste da Ucrânia neste sábado, matando 49 pessoas, o que representa um revés para a campanha militar que pretende derrotar os rebeldes e manter o país unido.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, prometeu uma resposta “adequada” depois que o avião foi atingido por um míssil antiaéreo ao se aproximar para pousar no aeroporto fora da cidade de Luhansk, reduto da rebelião contra o governo central.

“Todos os envolvidos em atos de terrorismo cínicos desta magnitude devem ser punidos”, disse ele, declarando domingo um dia de luto em homenagem aos nove tripulantes e 40 paraquedistas mortos.

Mais tarde, ele consultou seus chefes de segurança e de defesa, mas não deu detalhes sobre como irão retaliar o ataque.

Destroços carbonizados se espalharam por centenas de metros sobre o campo de trigo em declive, onde o avião caiu durante a noite, perto Novohannivka, um vilarejo 20 quilômetros a sudeste de Luhansk.

Um pelotão de forças rebeldes vestidos com roupas camufladas vasculharam os destroços em busca de munição que era destinada às forças do governo no leste da Ucrânia.

“É assim que funciona. Os fascistas podem mandar tantos reforços quanto quiserem, mas vamos fazer isso o tempo todo. Vamos falar com eles em nossos próprios termos”, disse um rebelde de 50 anos de idade que se identificou como Pyotr, seu “nome de guerra”. Ele tinha um rifle de assalto em uma mão, uma metralhadora leve na outra e dois cintos de munição em volta do pescoço.

O número de mortos foi o maior sofrido em um único incidente envolvendo as forças do governo desde o início da crise em fevereiro e é provável que alimente a tensão entre a Rússia e o principal aliado de Kiev, os Estados Unidos, que acusa Moscou de armar os rebeldes.

Evidências de que a Rússia está enviando tanques e armas poderiam encorajar os Estados Unidos e a União Europeia a impor novas sanções a Moscou, até agora limitadas em grande parte a proibição de vistos e congelamento de bens de alguns indivíduos, bancos e empresas.

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