O sequestro de dezenas de trabalhadores do sector gasífero peruano por rebeldes do grupo Sendero Luminoso entrou, Quarta-feira, no seu terceiro dia, apesar da presença de forças de segurança na suposta região do cativeiro.
O impasse ocorre numa remota região florestal conhecida como Vrae (vale dos rios Apurímac e Ene), onde há grande presença também de narcotraficantes.
As fontes policiais, militares, empresariais e governamentais apresentam relatos conflituosos sobre quantos trabalhadores estão sequestrados, algumas versões falam de cerca de 38.
A empresa sueca Skanska, que opera um gasoduto na região, disse que 29 funcionários seus estão entre os reféns. A empresa peruana Ransa informou ter nove trabalhadores desaparecidos.
Fontes policiais e militares de alto escalão, por outro lado, asseguram que os rebeldes libertaram a maioria dos seus reféns, Segunda-feira, horas depois do sequestro ocorrido num hotel na localidade de Kepashiato, no sudeste do Peru.
A polícia diz que oito pessoas permanecem sob custódia dos guerrilheiros maoístas do Sendero Luminoso. Uma fonte militar disse que eram sete.