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SELO: Os analfabetos só vivem no meu distrito (?!?!) – Por Wilson Nicaquela

Se não ler tudo, tudo fica como antes… Leia e leia mais… Este é o título mais adequado que encontrei para desabafar o que achei conveniente exteriorizar. Isso mesmo, analfabetos, pois, o analfabeto não pode e nem deve jamais, ser confundido com um “burro absoluto”, no verdadeiro sentido da palavra, se bem que de facto o tal burro existe, se esse nome não tem sido usado por extensão.

Pelo menos como concebe KNOWLES, aquele considerado o mentor da Andragogia, o analfabeto em causa é acima do funcional, pois esse, seria aquele indivíduo que independentemente do seu nível de instrução técnica ou científica, é ignorante de qualquer conteúdo ou áreas de conhecimento, sobretudo, àquela que não tenha sido formado.

Talvez seria o “burro absoluto”, usando o termo por extensão, este vai mais que a acepção de SOCRATES ou ARISTOTELES sobre o ignorante, pois, esse, tem consciência de si mesmo, pode mensurar a dos outros “sei de que nada sei” a sua inteligência e sabedoria consiste em ter consciência da sua própria ignorância.

Naquele distrito, que por ironia do destino acabei, sendo natural, esta INFESTADO, sim, tem gente que ali vive, identificável pelos nomes, alguns, vivendo como naturais, outros como simples habitantes por qualquer conveniência, até ai nada de mal, entenda-se, nascer e viver em qualquer ponto desta pérola é um direito, não só, natural, mas também, a lei permite.

A bagunça EMERGE no facto desse grupo de pessoas, especialmente, àqueles analfabetos que, não se duvidam primeiro, antes de pronunciar-se sobre os meus “textos” (Publicações) no FACEBOOK ou JORNAIS, emitem pseudo-opiniões, até, mobilizam reuniões de emergência para analisar, clandestinamente, um texto que é de acesso público no meu mesmo na internet. Eu sou livre de escrever o que me convier, desde que não esteja em conflito com a lei ou não me envolva na vida privada de ninguém.

Esse grupo de pessoas prestem atenção, pensam que o facto de um dia terem frequentado UNIVERSIDADE, independentemente da sua capacidade, o seu potencial intelectual, sua vocação, seu curso e o objectivo que lhes levou lá a ir, são capazes de emitir opinião sobre qualquer assunto. Enganem-se lá….

Não me levem a brincadeiras, é serio, não é por acaso que eles foram tão analfabetos ao ponto de Confundir minha publicação do dia 21 de Setembro de 2016, sobre a retrospectiva do MUNICÍPIO DE MONAPO, numa alusão distrital e interpretaram-na que se trata duma CARTA ABERTA com baixo assinado de todos nela identificados.

Esse crasso erro, não é por acaso, é pelo facto de não terem assimilado o suficiente a Duvida metódica, sim aquela proposta por RENE DESCARTES: é importante duvidar primeiro, através de indagações e, depois, tentar encontrar explicações e provas daquilo que foi, inicialmente duvidado….

KARL POPPER encerra, que jamais, o ser humano pode se conformar com uma informação triunfalista, essa e outras, precisam de testes, visando provar sua falsidade e, não se preocupar saber se é verdadeira…

Por favor, não se empenhem em acelerar o vosso analfabetismo, se tiverem duvidas, não se façam de bons entendedores, peçam esclarecimentos para se informarem e se formarem ao mesmo tempo. Contrários a isso vão passar por aquela ESTÓRIA do GALO E SAPO (em que o sapo queria aprender esconder a cabeça, mas fez-se de compreender, sem aprofundar a experiência).

Ao quererem interpretar a ideia do outro, não atrofiem, já que se consideram académicos (!?), façam hermeneuticamente.

Insisto, que tomem nota disso: Segundo Hans-Georg Gadamer (1900-2002), a linguagem hermenêutica trabalha para compreender textos via interpretação ou tradução, que são, em certa medida, já o próprio jogo de linguagem durante as triangulações das ideias.

O método hermenêutico, não particulariza jogos de linguagem, durante a sua interpretação, este, devia e deve na acepção gadameriana promover e produzir interacção dos autores com os seus textos ou leitores.

Você que pediu alguém para abrir-te uma conta no facebook, pois nem de tecnologia, muito menos de redes sociais sabes, depois me pediu amizade para depois ser meu guarda textual, por favor, se não entendeu o meu texto me pergunte, já que fazes  a partir do Monapo, então peça o meu número naquele lugar ali onde eu trabalho ou ao meu irmão e mi ligue, que eu irei te explicar o suficiente.

Deixa de se arrumar dum actualizado ou seguidor de minhas publicações, só para atrofiar o seu objectivo. Aquele texto foi uma opinião singular, por isso, publiquei no meu próprio mural e não partilhei nem na página dos Naturais de Monapo.

A carta aberta é um documento dirigido para alguém e não simples texto sem destinatário. O tal texto, nem questiona ninguém, apenas faz apreciação da vida daquele distrito confuso, culturalmente desde os tempos idos…

A finalidade era para discutirmos em debate aceso sobre o nosso distrito, você só se sente bem quando tudo é feito para o seu próprio bem, no teu bolso e não da maioria. Era bom que começasses a combater seu analfabetismo, aliás, a aprendizagem não tem idade, é contínua, integrativa, dinâmica, social, gradual…

PS: O único distrito de que sou natural é Monapo, nos outros sou simples vivente e tratado como tal. Amanha, poderás compreender a minha própria compreensão.

Por Wilson Nicaquela

Psicólogo escolar e mestrando em Educação em Ciências de Saúde na Universidade Lúrio (UniLúrio), Campus de Marrere, Nampula-Moçambique.

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