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SELO: Guerra contra a corrupção em Moçambique – Por Jorge Valente

A corrupção é um mal supremo de todos os males que a Frelimo implantou em Moçambique. A corrupção está em toda vida das pessoas nos lares, casamentos, empresas públicas, privadas, na agua territorial, nas montanhas de Moçambique, no ar, no subsolo moçambicano, nas instituições publicas escolas, na cozinha, na casa de banho, hospitais, quartéis corações, almas, portanto em todo lado.

É uma situação que pode ser eliminada se haver determinação e empenho de todos sem reservas porque nada no mundo não tem fim, tudo tem princípio e fim. A Frelimo foi responsável de tudo de mal que existe neste mundo e temos que dizer isto para ajudar a reduzir esta situação. O pouco de bom que ela fez não tem atenção neste momento, apenas concentremo-nos dos males.

É importante aqui e agora notar que a corrupção está enraizada e consolidada no STAE nos distritos, nas Escolas publicas e outras instituições publicas e o foco a apontar os mísseis contra os corruptos é a província de Nampula onde a corrupção está muito forte e intocável, em que o gabinete de combate a corrupção, inspecções das instituições publicas não conseguem detectar e neutralizar as redes de corrupção, mesmo com indicações anónimas certas e operativas, não se consegue perseguir com facilidade e eliminar os corruptos por força de apadrinhamento e conluio em beneficio próprio e duma minoria.

Importa referir aqui e agora que no STAE a corrupção está ligada a alguns administradores distritais em que mesmo com indicação do mau trabalho e actos de cobranças e suborno na contratação de formadores e membros das assembleias de voto como aconteceu nas anteriores eleições em Malema, Mecubúri, Moma, Mogingual, Liúpo, decidiu- se na continuidade dos respectivos directores que também alguns são pedagógicos dumas escola altamente corruptos protegidos.

Muitos directores de STAE permanecem no cargo no STAE por pagamento de valores aos representantes da Frelimo nos distritos e seus superiores hierárquicos nos seus níveis.

Nas escolas sobretudo secundárias a corrupção está implantada na viciação de notas para favorecer alunos que não existem, emissão de certificados falsos que o gabinete de combate a corrupção não consegue detectar. Na saúde cobranças nas consultas e maternidades, etc.

Ora, no quadro da declaração de guerra cerrada contra a corrupção a todos os níveis em Moçambique decretada pelo senhor Presidente da Republica com apelo ao envolvimento de todos, e na qualidade de cidadão venho por este meio propor ao país os seguintes passos:

1. O gabinete de combate a corrupção de níveis provinciais deve enviar agentes disfarçados a paisana aos distritos para acompanhar os trabalhos no STAE e exames finais nas instituições públicas. Lá procurem interagir com quadros e funcionários honestos e sérios sobre diversos esquemas montados pelos directores de STAE para colher benefícios ilícitos. Lá vão captar actos de nepotismo, conterranismo, amiguismo, cabritismo e tráfico de influências. Cada administrador tem suas listas de pessoas a serem enquadradas ilicitamente nos trabalhos do STAE. Nas escolas vão captar o fenómeno “caso” para deixar aprovar alunos faltosos.

2. Sendo a corrupção fenómeno que atenta contra a segurança do estado, o sise deve ter instruções claras e enérgicas na luta contra a corrupção, apesar de alguns administradores imbuídos de actos corruptos desprezarem alertas dos agentes do sise para satisfazerem as suas redes que lhes nomearam para seus cargos.

3. O gabinete de combate a corrupção deve divulgar seu endereço electrónico para endereçarmos directamente todas ideias sobre esse desafio de combate a corrupção no Moçambique.

Por Jorge Valente

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