Angola conhecia os riscos de um ataque terrorista e, por isso, tinha a obrigação de garantir a segurança dos participantes no CAN, afirmou na terça-feira o organizador do Mundial Mundial 2010 de futebol na África do Sul, depois do ataque sofrido pela equipe togolesa.
“Há quanto tempo sabemos que há um grupo separatista em Angola e que havia possibilidades de um ataque?”, questionou Danny Jordaan, chefe do comitê local de organização (LOC) do Mundial-2010, que será realizado na África do Sul de 11 de Junho a 11 de Julho deste ano.
O comboio da delegação togolesa foi atacado sexta-feira por rebeldes das Forças de Libertação do Estado de Cabinda-Posição Militar (FLEC-PM) logo depois de entrar no enclave de Cabinda, local escolhido para sediar os jogos do Grupo B. Duas pessoas morreram no tiroteio. O governo togolês decidiu retirar a seleção do torneio.