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Sector público: Moçambique deve partilhar experiência de reforma

Moçambique tem uma experiência relevante de reforma do sector público que deve ser partilhada com os demais países africanos. Este posicionamento foi defendido por representantes do Centro Africano para a Transformação Económica (ACET) e da Fundação Rockfeller, durante a Conferência Internacional sobre Transformação Económica em África, realizada de 26 a 28 deste mês na cidade de Belágio, Itália.

Moçambique está desde 2001 a implementar um programa de Reforma do Sector Público, que deverá terminar este ano. O programa é visto pelo Governo moçambicano e pelas duas instituições como uma resposta adequada aos desafios identificados e que, como tal, precisa de ser prosseguido e aprimorado continuamente.

Segundo informações apuradas pela AIM, a (ACET) e da Fundação Rockfeller defendem que o programa de reforma do sector público em curso no país oferece respostas concretas quanto no que refere a promoção do Estado de direito e democrático.

Por outro lado, o programa cria bases para a edificação de uma administração pública forte, baseada em valores e ética, prestação competente de serviço público e assente no desempenho, orientada para resultados, bem como para o reforço da participação e promoção do desenvolvimento do sector privado.

Tendo em conta a experiência de Moçambique, a ministra da Função Pública, Vitória Diogo, foi convidada à participar na conferência para partilhar a experiência moçambicana na construção da capacidade do Estado para a transformação económica.

Durante a conferência, a ministra da Função Pública interveio no painel subordinado ao tema “Potenciar a capacidade do Estado para a Transformação Económica”, tendo dito que “uma administração pública forte é uma ferramenta fundamental para assegurar a capacidade do Estado de prosseguir e implementar as suas políticas”.

Diogo sublinhou que no caso de Moçambique, as reformas administrativas e financeiras têm sido as linhas de força do processo de consolidação da Estado.

“Os estados africanos precisam de levar a cabo reformas administrativas, económicas e políticas com vista a edificar estados fortes, que impulsionem o desenvolvimento e consolidem a paz e a democracia em África”, defendeu.

A conferência que decorreu sob o lema: “Promover Transformação Económica em África”, reuniu proeminentes líderes políticos, empresariais, estrategas de desenvolvimento, oriundos de África e do mundo.

Os organizadores da conferência partiram da tese de que apesar dos progressos registados decorrentes das reformas macroeconómicas e melhorias no ambiente do sector privado e governação, África continua a enfrentar enormes desafios de pobreza e subdesenvolvimento.

Assim, para ultrapassar esses problemas, África deve integrar políticas, instituições e tecnologias pertinentes para sustentar alto crescimento e transformação estrutural que resultem no aumento do emprego.

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