A classe empresarial privada moçambicana aumentou em 0,6% a sua dívida ao sector bancário doméstico, passando em Setembro de 2012 a ser de 106.873,4 milhões de meticais.
O endividamento aumentou em 661,5 milhões de meticais, o que em termos acumulados e homólogos representa um agravamento correspondente a 8,8% e 12,6%, respectivamente, segundo o Banco de Moçambique (BM).
Frisa-se, entretanto, que o programa económico do Governo rubricado com o Fundo Monetário Internacional (FMI), no âmbito do programa PSI, preconiza a continuação de esforços para a preservação da estabilidade económica e sustentabilidade da dívida, em simultâneo com acções de promoção do desenvolvimento económico e social de Moçambique.
A política monetária definida no mesmo programa vira-se para expansão do crédito ao sector privado, sem perder de vista o compromisso com a meta de inflação a médio prazo.
De referir, entretanto, que o PSI foi concebido visando países de baixo rendimento que não necessitem de recorrer à assistência financeira do FMI, mas, ainda assim, tenham interesse em trabalhar em estreita cooperação com a instituição para a elaboração e endosso dos seus quadros de política.
O desempenho do programa é avaliado semestralmente pelo Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional através de missões que envia para o país.
