A GAPI Sociedade de Investimentos considera “ridícula” a taxa anual de crescimento do sector formal em Moçambique de apenas 2,1%, contra mais de 20% da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
O Presidente do Conselho de Administração (PCA) daquela unidade económica, António Souto, considerou ainda o nível de crescimento do sector “perigoso, porque pode trazer de volta as manifestações violentas dos dias 1 e 2 de Setembro”, por a sua expansão não contar com incentivos criados pelo Governo.
Souto sugeriu ao Governo moçambicano o alargamento das acções de expansão empresarial, criando pequenas e médias empresas de produção, com um mínimo de capacidade de criar cerca de mil postos laborais por ano.
Sugeriu igualmente ao Governo para não deixar organizações não governamentais nacionais e estrangeiras e/ou embaixadas de países estrangeiros gerir programas de criação de mais postos de emprego, “porque isso nos coloca numa situação de dependentes eternamente”, explicou.
Adiantou que aquelas organizações estão mais preocupadas em gerar rendas, para além das suas actividades estarem mais centralizadas e não serem abrangentes.