O secretário-geral da Associação Moçambicana de Autores (SOMAS), Jaíme Guambe, apela ao fortalecimento do movimento associativo no seio da classe artística, uma medida que visa a salvaguarda dos direitos do autor e consequente redução dos sistermáticos casos de pirataria.
Para Jaime Guambe, os artistas são detentores de capacidade criativa que lhes confere o direito de resguardar as suas obras para que não sejam vendidas no mercado nacional e internacional sem o seu consentimento.
Num encontro de capacitação direccionada àquela classe de artistas, promovido pelo Centro de Comércio Internacional, sobre a importância da propriedade intelectual concernente ao marketing e comercialização de artesanato, Cuambe deu a conhecer, aos participantes, a existência de uma agremião de âmbito nacional que zela, sobretudo, pela defesa, promoção e valorização do património cultural.
‘Nós enfrentamos dificuldades no registo de obras dos autores nacionais, por isso queremos que os artesãos procedam à denominação das obras de forma a certificar a sua autoria’. Disse.
Guambe referiu, igualmente, que para ultrapassar o problema de registo de obras, decorrem contactos na busca de parcerias com outros países que já estão a implementar as referidas acções.
Sublinhou que a promoção e valorização do património cultural resultam da conjugação de esforços dos próprios artistas e da assunção pelo Estado das suas responsabilidades no domínio da cultura.