O Ministro da Saúde, Paulo Ivo Garrido, defende que os trabalhadores do sector só poderão granjear o respeito e simpatia que almejam quando alcançarem um alto nível de desempenho, facto que só pode ser conseguido com engajamento abnegado no trabalho.
Garrido, que falava num encontro com os trabalhadores da área, no âmbito do reconhecimento da Medicina II, como enfermaria modelo nacional, destacou que a melhoria do desempenho passa pela melhoria das condições de trabalho em todos os hospitais do país. Garrido destacou que a direcção do Hospital Central de Maputo (HCM) deve continuar a considerar sua grande prioridade a criação de enfermarias modelo em todos os hospitais moçambicanos, destacando que o que se fez em relação a Medicina II, inaugurado na ultima sextafeira, foi apenas um “empurrão” mas esta não é tarefa do MISAU.
Para que a expansão de enfermarias modelo passe a realidade, o Ministro disse que equipas técnicas devidamente preparadas para o efeito já estão a trabalhar em todos os hospitais provinciais, tendo já sido definidos os termos de referência e o orçamento para que estes projectos possam ganhar corpo. “O sinal de respeito que as pessoas tem para connosco esta no atendimento, por isso a nossa aposta máxima deve ser direccionada a criação de enfermarias modelo em todo o pais como forma de melhorar as condições do trabalho prestado e o atendimento aos pacientes”, disse o Ministro.
Avaliando o desempenho do sector durante os últimos cinco anos que esteve a frente dos destinos deste pelouro, Garrido disse que apesar de o sector continuar a enfrentar dificuldades diversas, logrou alcançar uma grande vitória que foi a erradicação da lepra.
Um dos grandes constrangimentos com o qual o sector se debate, segundo o Ministro, e’ o roubo de medicamentos, tendo adiantado que esta em curso um trabalho visando corrigir esta anomalia que, embora não tenha ainda conseguido eliminar, conseguiu reduzir drasticamente o fenómeno Garrido manifestou-se preocupado também com o aparecimento de falsos médicos nos hospitais moçambicanos referindo que o facto de alguém conseguir fazer-se passar por médico ou trabalhador da saúde desconforta, mas a questão é como garantir segurança no seio das unidades sanitárias.
“Temos que encontrar melhores formas de prevenir a entrada de estranhos nas unidades sanitárias e eliminar também o roubo de medicamentos”, recomendou.
