Lamentavelmente, verificam-se roubos constantes de bicicletas e motorizadas nas caixas bancárias automáticas, vulgo ATM`s, do BCI na cidade de Nampula, sob o olhar conivente dos seguranças afectos a este banco e em pleno dia.
O que acontece é que os ladrões circulam em redor das ATM`s do BCI e simulam que são clientes do banco, controlam o movimento das suas vítimas, enquanto estão à espera de uma oportunidade para roubar. Esta situação acontece na presença dos seguranças da empresa privada G4S, que se encontram em número considerável nas ATM`s de que são encarregues de vigiar. Estas situações são frequentes nas ATM`s do Hotel Nampula, onde os ladrões roubam à vontade.
Em conversa sobre o assunto com um amigo que reside em Quelimane, onde faz os seus negócios, ele disse-me que testemunhou o desaparecimento duma bicicleta nas proximidades das ATM`s instaladas na agência central do banco, sito perto dos Correios de Moçambique – delegação de Quelimane.
No dia 28 de Novembro de 2014, por volta das 09h00, um idoso deficiente, ido do bairro Manhaua, arredores da cidade de Quelimane, chegou a uma ATM e quando estava a efectuar a sua operação, com a ajuda de um dos seguranças do banco, foi-lhe roubada a bicicleta que estacionara no local. Os seguranças nãos souberam explicar o que se passou.
Em comentários, os clientes que se encontravam na fila para a realização de operações nas ATM`s lamentaram a indiferença e a falta de controlo que caracterizam o BCI, o que prejudica os clientes. Alguns destes referiram que todos os dias desaparecem bicicletas e motos naquele banco sob o olhar desinteressado dos seguranças.
Consta que os gestores deste banco não se responsabilizam pelas ocorrências. A fragilidade da segurança no BCI verifica-se em quase todas as agências deste país mal governado. Apela-se à direcção do BCI para tomar providências de modo a estancar este mal que, à semelhança dos raptos e outros crimes, está a tomar contornos alarmantes, porque o auge deste crime será o de os ladrões emboscarem os clientes logo à porta do Banco para arrancarem os seus valores monetários.
Jorge Valente