O brasileiro Ronaldinho, do AC Milão, declarou em entrevista publicada este sábado no jornal La Gazzeta dello Sport que considera-se “o líder” do clube italiano após a saída de seu compatriota, Kaká.
“Eu tornei-me naturalmente o líder desta equipe”, disse ao jornal italiano, acrescentando que sente a confiança de seus colegas e do clube depois que o Real Madrid, da Liga espanhola, contratou Kaká por valor recorde de 65 milhões de euros. “As responsabilidades são somente uma consequência e é um prazer, e em caso algum uma preocupação”, disse a estrela brasileira sobre as exigências de sua liderança no Milão.
Depois de ter realizado um bom começo na temporada 2008-2009, sua primeira no clube milanês, o rendimento de Ronaldinho caiu sensivelmente. Na temporada passada, o atacante perdeu importância no ataque do clube italiano pois o treinador na temporada 2008/2009, o italiano Carlo Ancelotti, atual técnico do Chelsea inglês, preferia o trio formado por Kaká, pelo também brasileiro Pato e pelo italiano Filippo Inzaghi.
“No ano passado comecei bem, mas as coisas mudaram porque lesione-me e Ancelotti deixou de pôr-me a para jogar”, considerou Ronaldinho. “Agora quero fazer uma grande temporada, da primeira partida até a última”, afirmou antes de indicar seus objetivos para a campanha 2009-2010. “Minhas metas estão crescendo, como as do Milão. Ano passado, a meta era a classificacão para a Champions League, agora queremos vencê-la”, afirmou.
Aos 28 anos, o astro brasileiro tenta voltar à boa forma física com a qual se consagrou como melhor jogador da Fifa em 2004, conquistando também, no ano seguinte, a Bola de Ouro. “Sinto-me bem e estou muito comprometido e motivado. Perdi alguns quilos e estou perto do meu peso de quando jogava no Barcelona”, ressaltou antes de deixar claro que está feliz no Milão.
“Em relação à temporada passada, estou mais bem adaptado à vida na Itália, ao idioma, ao modo de vida e às amizades. Estou feliz aqui”, revelou.