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“Rio Save” importa búfalos para Macossa

A Rio Save Company, uma das maiores operadoras de turismo cinegético a nível da província central moçambicana de Manica, vai importar até 2020 mais de 700 búfalos destinados ao povoamento da coutada nove, localizada no distrito de Macossa, província de Manica. Anualmente e a partir de 2013, segundo uma fonte daquela companhia, vão entrar naquela coutada pelo menos 100 animais.

Esta informação, segundo o “Noticias” na sua edição da Quarta-feira, foi tornada pública há dias no decurso da visita do ministro moçambicano do Turismo, Carvalho Muária, ao Rio Save Company, um empreendimento turístico localizado no distrito de Macossa e que constitui uma das importantes referências do turismo cinegético a nível da província de Manica.

Falando em Macossa ao ministro, o Presidente da Rio Save Company, Adamo Assane Valy, explicou ser objectivo da iniciativa aumentar e diversificar a população animal na coutada em referência e permitir que nas suas visitas, os turistas tenham mais opções e diversidade animal para a sua contemplação.

Os referidos animais, de acordo com Valy, serão importados de uma das reservas zoológicas não identificadas da República do Zimbabwe, tendo sido concluídos os contactos para a translocação do primeiro grupo de búfalos a entrar em Macossa antes do fim deste ano.

Ainda na sua política de povoamento animal e de introdução de novas e variadas espécies, Adamo Valy disse ter já sido assinado um contrato com o Parque Nacional da Gorongosa, na vizinha província de Sofala, que consiste na troca de espécies entre as duas entidades.

A Rio Save Company opera desde há sete anos no distrito de Macossa, sendo concessionária das coutadas quatro, cinco e nove, todas localizadas naquele distrito. Desde a sua instalação em 2006, a Rio Save Company já investiu naquela área de conservação, mais de três milhões de dólares norte-americanos.

Com este montante, de acordo com Adamo Valy, a Rio Save Company procedeu a compra de novos animais sobretudo de novas espécies, abertura de vias de acesso, zoneamento da área, construção de acampamentos, abertura de pequenas represas para o abeberamento dos animais e na compra de aparelhos de captação de energia solar que alimentam os acampamentos turísticos e outros empreendimentos da coutada.

Entre os animais adquiridos ao longo destes anos, Adamo Valy lembrou os 12 leões translocados da África do Sul, numa iniciativa que visava, entre outros objectivos, travar o ímpeto da caça furtiva, servindo os felinos como um meio para desencorajar a penetração de caçadores ilegais na área de conservação.

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