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Reuven Rivlin é eleito presidente de Israel

Reuven Rivlin, um parlamentar de direita contrário à criação de um Estado palestino, foi eleito presidente de Israel, esta terça-feira (10), e substituirá o pacifista Shimon Peres no cargo em grande parte simbólico.

Rivlin, de 74 anos, é membro do partido Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, mas tem reputação de independência política e mantém um relacionamento pessoal complicado com o líder israelita.

Ex-presidente do Parlamento, Rivlin derrotou Meir Sheetrit do partido moderado Hatnuah, com uma votação de 63 a 53 numa segunda volta no Legislativo, depois de nenhum dos cinco candidatos originais ter conquistado vitória absoluta na primeira volta.

Embora os chefes de Estado israelitas não estejam directamente envolvidos em decisões políticas, Peres, que recebeu um Prémio Nobel da Paz, usou a Presidência como um púlpito para defender a paz com os palestinos.

Peres, de 90 anos, termina o seu mandato presidencial de 7 anos em Julho. No mês passado Netanyahu fez uma sondagem sobre o futuro da Presidência, determinando que os seus conselheiros conversassem com os colegas de gabinete sobre a possibilidade de suspensão da votação e uma avaliação da necessidade do cargo, disseram as fontes políticas.

Alguns analistas políticos sugeriram que Netanyahu estava preocupado que a possível vitória de Rivlin, que já acusou publicamente o primeiro-ministro de mostrar desrespeito ao Parlamento e poderia torná-lo mais vulnerável numas futuras eleições gerais. Nenhum partido até agora obteve maioria absoluta numas eleições nacionais no país.

Isso faz com que o presidente – cujos deveres têm pouco poder – tenha um papel-chave na formação de coligações de governo. A campanha para a eleição do décimo presidente de Israel foi marcada por rumores de jogo sujo e difamação.

Um dos principais candidatos, o veterano trabalhista Binyamin Ben-Eliezer,  no sábado, depois de a polícia o ter questionado sobre as supostas fraudes financeiras. Ben-Eliezer negou qualquer irregularidade e disse que tinha sido “deliberadamente um alvo” de inimigos para sabotar a sua candidatura.

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