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Retrospectiva Janeiro: Homens armados alastram furor e mortes em Cabo Delgado

Sete pessoas, das quais um técnico de saúde, morreram vítimas de ataques realizados por um grupo de homens armados cuja origem ainda é desconhecida, na noite do dia 13 e de 15 Janeiro, nos distritos de Palma e Nangade, na província de Cabo Delgado.

No dia 13 de Janeiro, os chamados bandidos, empunhando armas de fogo e instrumentos contundentes, mataram cinco e feriram outras 11, na sede do posto administrativo de Olumbe, no distrito de Palma. Para além de provocar mortes, os presumíveis bandidos destruíram 35 casas e incendiaram três barracas, segundo o Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM), que declarou não ter ainda elementos para associar esta incursão armada com os ataques ocorridos em Outubro do ano passado, em Mocímboa da Praia.

Palma, com sede na vila com o mesmo nome, tem limite a oeste com o distrito de Nangade e a sul com o distrito de Mocímboa da Praia, ambos alvos de ataques de homens armados. Aquele ponto do país fervilha com o projecto de exploração do gás natural liquefeito, no meio de muitas controvérsias. A população, sobretudo nativa, e algumas organizações da sociedade civil reclamam justeza no processo de reassentamento.

Inácio Diana, porta-voz do Comando-Geral da PRM, disse a jornalistas, no habitual briefing às terças-feiras, que “em relação ao que aconteceu em Palma, efectivamente, tratou-se um grupo de indivíduos” ainda desconhecido.

Para além de óbitos, “houve roubos, ofensas corporais” e outros danos. O porta-voz disse que as diferentes autoridades de toda a província de Cabo Delgado e as outras circunvizinhas mexem-se no sentido de permitir que os mentores dos dois ataques sejam detidos.

Ademais, a Polícia e as outras Forças de Defesa e Segurança (FDS) encontram-se no local dos factos para garantir a reposição da ordem e ao mesmo tempo no encalço dos mentores das incursões armadas.

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