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Retalhistas e ambulantes fazem concorrência desleal a grossistas no Zimpeto

Vendedores retalhistas e ambulantes estão a fazer concorrência desleal a operadores do mercado grossista do Zimpeto, arredores da cidade de Maputo, capital moçambicana. O facto deixa indignados os operadores grossistas que lançam criticas as autoridades municipais pela alegada falta de estratégia eficaz visando retirar os vendedores retalhistas e ambulantes do interior daquele recinto vocacionado ao comercio grossista.

“Há diversos vendedores ambulantes no interior do mercado… não sabemos qual é a estratégia do Município com vista a retirar estas pessoas para o seu local ideal (mercados retalhistas)”, disse Fernando Matusse, presidente do Conselho de Direcção da Associação dos Microimportadores de Moçambique (AMIM), uma agremiação que congrega cerca de 500 membros.

A reportagem da AIM esteve no Mercado Grossista do Zimpeto, que funciona naquele bairro da cidade de Maputo desde Maio de 2007, e testemunhou a presença de dezenas e dezenas de vendedores retalhistas e ambulantes dentro e fora daquele recinto comercial. Os que pululam no interior do mercado ficam sempre atentos aos movimentos dos agentes da Policia Municipal para evitar que sejam actuados. Outro grupo de vendedores fica do lado de fora do mercado, nas bermas da Estrada Nacional Número Um (que liga o país do Sul a Norte), correndo riscos enormes de sofrer acidentes de viação.

Aliás, segundo Matusse, alguns vendedores ambulantes já sofreram acidentes de viação naquele local, alguns dos quais fatais. “Propomos a saída deles porque eles constituem uma espécie de concorrência desleal connosco, como também a sua presença aqui fere a vocação deste mercado, que é um Mercado Grossista”, disse. Este é um dos constrangimentos a ser apresentado ao Edil de Maputo, David Simango, durante um encontro que brevemente ira manter com os importadores moçambicanos que exploram aquele mercado.

Matusse disse que o grupo possui uma lista de questões a apresentar ao Presidente do Município da cidade de Maputo, mas declinou-se a revelar alguns desses pontos, alegando não ser a via ideal de resolver os problemas. “Quando passar algum tempo sem o Município responder as nossas preocupações, ai vamos convocar uma conferência de imprensa e dar a conhecer…”, disse Matusse.

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