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RENAMO pondera inviabilizar as eleições autárquicas de Novembro próximo

A Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO), o maior partido de oposição no país, diz que não vai permitir a realização das eleições autárquicas marcadas para 20 de Novembro deste ano caso os problemas que lhe inquietam não forem ultrapassados.

Abdala Ossufo Ibraimo, delegado provincial da RENAMO na Zambézia, indicou, em conferência de Imprensa, que o inquieta a sua formação política é a partidarização do Aparelho do Estado, existência de uma única força policial da qual os membros da “perdiz” são excluídos, exclusão social e vigência de um pacote eleitoral não abrangente.

Os membros seniores e simpatizantes do partido mantêm encontros periódicos com vista a delinear planos de impedimento da realização das autárquicas, disse Abdala Ibraimo, que, para além de acusar a Polícia da República de Moçambique (PRM) de estar envolvida na recolha de números dos cartões dos eleitores para fins até aqui desconhecidos, perguntou por que razão a corporação exige da autarquia de Quelimane exige o cartão de eleitor e não o Bilhete de Identidade ou outro documento no acto da patrulha.

Alcídia Filipe, porta-voz do Comando Provincial da PRM na Zambézia, disse que a acusação de Ibraimo é descabida, pois não há nada que justifique o envolvimento da Polícia em assuntos que não são da sua competência.

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