A Renamo na província de Sofala, Centro de Moçambique, diz que ‘enganam-se’ todos aqueles que continuam a pensar que o maior partido da oposição no pais ‘não tem pernas para andar’. De acordo com o chefe do Gabinete Eleitoral da Renamo em Sofala, Faque Inácio, esta percepção contrasta com o que esta a acontecer no terreno, desde que arrancou a campanha rumo ao pleito de 28 de Outubro próximo. “A percepção de que a Renamo já não existe contrasta com a realidade. A Renamo e o seu líder estão mais fortes o que faz com que não haja nenhuma dúvida de que a vitoria ‘e certa”, disse Faque Inácio, falando na quarta-feira, na cidade da Beira, a imprensa.
A mesma fonte disse que desde que arrancou a campanha, no passado dia 13, esta formação politica já sensibilizou o eleitorado e recebeu garantias de voto em pouco mais de 50 por cento de toda a Sofala, incluindo a cidade da Beira, a capital provincial.
Segundo ele, a Renamo ainda goza de ‘muita influência e respeito’ no seio de todos os 13 distritos de Sofala. Questionado sobre as razoes da fraca ou quase nula presença de membros da Policia moçambicana (PRM) nas caravanas eleitoralistas da Renamo, Inácio disse não ver nenhuma razão de preocupação, alegando que “não há insegurança”.
Sobre a ameaça do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) em processar o brigadeiro Machava, da Renamo, por ter acusado o MDM e seu presidente, Daviz Simango, de tentativa de “golpear” o líder da Perdiz (Renamo), Afonso Dhlakama, a fonte indicou que nenhuma notificação, nesse sentido, “nos foi endereçada”.
Para esta fonte, ‘se o MDM brincar nos vamos avançar’, levando o MDM a barra do tribunal. Entretanto, o Delegado Politico da Renamo na cidade da Beira, Manuel Bissopo, também tem vindo a “cantar” vitoria da Renamo e Dhlakama nesta segunda maior urbe do pais, afirmando que esta cidade sempre foi e será da Renamo.
Mesmo assim, ele frisou que nunca é demais os militantes da Renamo, tal como ele, manterem a presença nas populações, principalmente nesta fase de campanha eleitoral. Este facto visa, segundo Bissopo, recordar a todos os moçambicanos de que a Renamo e Dhlakama são a aposta ‘certa’ para um país melhor.
