O Reitor do Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM), Leopoldo da Costa, desafiou aos jovens estudantes daquele estabelecimento de ensino a fazerem do diploma ou certificado um instrumento orientador no caminho a seguir no mercado de trabalho.
Segundo da Costa, “o diploma ou certificado sem visão do que fazer amanhã aumenta a depressão e a frustração, daí a importância de lutarmos para despertar as iniciativas e potencialidades escondidas em nós, assim como nos outros jovens que também precisam de orientação para o futuro”. O Reitor falava na abertura Quinta-feira passada da 4ª Conferência de Jovens Empreendedores, inserido na semana global do empreendedorismo, que congrega, em Maputo, estudantes do ISCTEM, académicos, membros do governo, personalidades do mundo empresarial para uma reflexão sobre os desafios desta nova realidade.
No encontro de dois dias, Leopoldo da Costa disse que as actividades dos jovens devem ter impacto nacional não se circunscrevendo ao recinto do ISCTEM, mas expandir-se pelo país inteiro e, como ponto de partida, os alunos da 11ª e 12ª classes, mesmo em Maputo, devem conhecer o movimento empreendedor.
O empreendedorismo, segundo o reitor, constitui uma ferramenta para a redução da pobreza no país, porque propicia a competição, a diversificação da produção, a competitividade que podem estimular as iniciativas concebidas pelos jovens. As iniciativas, acrescentou o reitor, podem ajudar a moldar os negócios concebidos em função da realidade local e, quando bem administrados, podem estimular os esforços de combate a pobreza.
Na ocasião, foi igualmente lançada a semana “O Mês da Mulher Empreendedora” que tem em vista renovar o compromisso das entidades na promoção do desenvolvimento do empreendedorismo das mulheres, promover o papel da mulher no desenvolvimento nacional entre outros.
