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Reina clima de instabilidade na Escola Secundária Josina Machel

Alguns professores e direcção da Escola Secundária Josina Machel, em Maputo, acusam os seus alunos do curso nocturno de consumo e comercialização dentro do estabelecimento de drogas, prostituição e introdução de instrumentos contundentes nas salas de aulas com o propósito de ameaçar os seus docentes e colegas. “O que temos assistimos no período nocturno aqui na escola é bastante preocupante, pois os estudantes vendem e consomem drogas pesadas no recinto escolar e fomentam prostituição, para além da criminalidade”, queixou-se Gildo Nhalala, professor de Desenho daquele estabelecimento de ensino localizado nas proximidades da Presidência da República (PR) e do Ministério da Educação, falando esta sexta-feira em exclusivo ao Correio da manhã.

Nhalala realçou que, por vezes, há estudantes que entram nas salas de aulas com armas de fogo e brancas para amordaçar colegas e professores a fim de arrancarem os seus bens materiais, realçando que aquelas situações concorrem para “casos de abandono e/ou transferência de alunos para outras escolas, alegando falta de condições de segurança na nossa escola”.

Todos os problemas apresentados pelos professores e alunos foram confirmados por Maimuna Ibrahimo, directora da Escola Secundária Josina Machel, acrescentando ter já solicitado a intervenção da Polícia da República de Moçambique (PRM) para “nos ajudar no combate contra o consumo da droga e casos de violência e prostituição dentro do recinto escolar”. Também os pais e encarregados de educação de alunos que foram vítimas daquelas situações já pediram a intervenção da Polícia para estancar aquele tipo de crime na escola.

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