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Reduz financiamento externo

A ajuda externa a Moçambique deverá reduzir para menos de 45%, a partir de 2011, como corolário do aumento em 0,5% do rácio entre as receitas colectadas e o Produto Interno Bruto (PIB). “No cenário de base, a dívida pública de Moçambique, incluindo a interna, em percentagem do PIB, vai aumentar gradualmente até 2016, diminuindo a partir de então devido ao facto de o país não ter de recorrer ao financiamento interno a longo prazo”, realça o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Quanto às despesas públicas, aquela instituição financeira internacional refere que elas aumentam a um ritmo gradual ao longo do tempo, isto depois de terem alcançado o máximo de cerca de 35% do PIB, esperando- se que o rácio da dívida caia “eventualmente para um valor próximo do seu nível de 2008, de cerca de 25% do PIB”.

Aquelas dinâmicas da dívida são, sobretudo, explicadas pela dívida externa, dado que a dívida interna é de menor expressão e exibe uma tendência descendente devido à suspensão da emissão de títulos do Tesouro para efeitos de financiamento do défice, à amortização gradual das obrigações emitidas para a reestruturação do sistema bancário e ao uso predominante das vendas de divisas para efeitos de esterilização.

No entender igualmente do FMI, a proporção elevada da dívida externa torna o endividamento público vulnerável ao PUB mesmo conjunto de choques que a dívida externa, “existindo, contudo, alguns riscos adicionais relacionados com as necessidades de esterilização potencial para absorver o excesso de liquidez, que aumenta num cenário de menores receitas e/ou maiores despesas”.

Termina a mesma instituição apontando que os testes de stress indicam que os rácios da dívida pública são mais vulneráveis a um elevado e persistente défice primário e a um menor e constante crescimento do PIB, resultando em aumentos acentuados dos rácios da dívida pública ao longo do tempo.

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