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Selo: Reclamação pelo tratamento do Millenium BIM aos seus clientes

Escrevo ao Jornal @Verdade na qualidade de cidadão para expressar o meu descontentamento com o tratamento que o Millenium BIM dedica aos seus clientes. No dia 8 de Setembro, domingo, dirigi-me à caixa automática desta unidade bancária localizada no Centro de Conferências Joaquim Chissano.

Aparentemente, a caixa estava a funcionar. Porém, depois que introduzi o cartão com o objectivo de fazer uma operação bancária nenhum dos botões respondia. Meia hora depois a máquina deixou simplesmente de funcionar. Portanto, lixou-me. No entanto, coisas desta natureza ocorrem com menor ou maior frequência quando se trabalha.

Hoje, dia 9 do mesmo mês, dirigi-me a uma unidade do Millenium BIM na rua Timor-leste com o fito de levantar o meu cartão. Depois de suportar a lentidão de processos dos funcionários bancários chegou a minha vez de colocar a preocupação. A senhora que me atendeu, depois de uma rápida consulta aos papeis na sua mesa nos quais constava uma série de informações sobre os cartões recolhidos, disse-me que o meu cartão não estava lá e que só podia voltar na quarta-feira.

Ou seja, o meu cartão só estará disponível para que eu possa usar cerca de 72 horas depois de ficar retido por causa de um problema que não me diz respeito. Perguntei a senhora se na relação banco/cliente só existia obrigações e deveres do lado deste último? A senhora, depois da minha manifestação, fez uma chamada e disse-me que o meu cartão só poderá estar disponível amanhã.

Isto é, terça-feira. Exigi um livro de reclamações ou coisa parecida. A senhora disse-me que podia falar com o gerente. Contudo, não me levou até ao homem. Deixou claro que tinha de ir ao balcão e suportar outra fila enorme para solicitar a presença do gerente. Dito e feito. Chegado ao balcão uma outra funcionária quis saber de que assunto se tratava. “Reclamação”, disse-lhe. Pediu-me para aguardar um minuto que se revelou, depois, uma eternidade.

Insisti e ela foi ter com o gerente. Falou com o homem, mas ele não saiu do lugar. Falei com outra funcionária e não tive, mais uma vez, sucesso. Olhei para os lados e procurei algum livro de reclamações ou coisa parecida. Debalde. Frustrada a minha tentativa de falar com gerente para expressar o meu profundo descontentamento olhei para o telefone para ver as horas. Já passava uma hora e meia e eu estava no banco: sem cartão e privado do meu direito de reclamar. Dei costas ao banco e fui-me embora. Contudo, há tanta coisa que foi atropelada nesta relação banco/cliente que eu solicito ao @Verdade algum esclarecimento.

Em baixo deixo as minhas questões, gostaria de ver respondidas o mais breve possível. Segundo a Lei número 22/2009 que regula as matérias respeitantes à defesa do consumidor, nas alíneas a) e i) os meus direitos foram apedrejados pelo Millenium BIM. Ou seja, não obtive ao usar a caixa automática daquela unidade bancária “qualidade dos bens e serviços” e fui vítima de “publicidade enganosa e abusiva”. Portanto, a minha ida ao banco não me garantiu protecção contra os direitos violados. Muito pelo contrário. A lei diz que “o prestador de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhe diminuam o valor (…)”.

1. De quem é a responsabilidade pelos prejuízos que podem advir do facto do meu cartão estar inacessível?

2. Como irá o Millenium BIM ressarcir-me de tais prejuízos?

3. Porquê não existe na maior unida bancária do país um livro de reclamações?

4. Quais são as responsabilidades do banco na sua relações com os seus clientes?

5. O Millenium BIM julga, enquanto instituição, que as respostas frívolas, estúpidas e deselegantes dos seus funcionários contribuem para resolver as inquietações dos clientes, razão superior da existência dos vossos colaboradores?

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Uma resposta

  1. Eu jose manuel pestana ribeiro e esposa anabela arnauth de lemos pensionistas da Segurança Social de 70 e 69 anos, venho-vos informar que para regularizar a nossa conta tem sido um enorme problema, pois as informacao pelo vosso funcionario e aos solavancos, nao falando demora e no vai e volta e espera ate ao dia da resposta. O Senhor do vosso balcao naJulius Nyerere, devia nao ser tao arrogante e compreender um pouco mais os assuntos da terceira idade. Vivemos da pensao e estao a criar dependencua da familia sem necessidade. Ja temos bisnetos e agora por no meu bi nao vem averbado o nosso casamento. Quere.os fechar a nossa conta e por favor facilitem dentro das vossas normas de trabalho

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