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Há quatro meses que não jorra água nas torneiras do bairro da Malanga

Bom dia. Há quatro meses que não jorra água nas torneiras do bairro da Malanga, cidade de Maputo. Tememos que este problema se prolongue por mais tempo porque há muito que solicitámos a intervenção da empresa responsável, as Águas da Região do Maputo, as quais dizem que já mandaram uma equipa de trabalho ao terreno, mas nós nunca a vimos.

O mais estranho ainda é que temos recebido facturas mensais, algumas com valores muito altos. Vimos por este meio pedir o vosso apoio.

Resposta

Em resposta a esta reclamação, Joaquim Faiane, director comercial da empresa Águas da Região do Maputo, afirmou que já foi constituída uma equipa técnica para resolver este problema, que não é só dos moradores do bairro da Malanga.

De acordo com Joaquim Faiane, esta situação deve- se à degradação do sistema de transporte e distribuição de água daquela zona.

“Um dos factores que têm contribuído para a escassez do líquido precioso naquela área é a obsolescência do material de canalização. Os tubos foram montados pouco depois da independência, o que significa que já não estão em condições de transportar e distribuir a água como deve ser. É necessário que se faça uma reabilitação do mesmo”.

Joaquim Faiane disse ainda que uma equipa do Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água está a avaliar as condições existentes no terreno para posterior montagem de um novo sistema, que se espera seja eficaz e mais abrangente. “Prevê-se que até o fim deste ano o bairro da Malanga tenha uma cobertura de mais de 95 porcento”.

Em relação às facturas que estão a ser cobradas, apesar de não jorrar água nas torneiras, Joaquim Faiane referiu que tal acontece porque ainda está em uso o sistema antigo de facturação, que consistia na definição de uma taxa fixa, ou seja, o cliente pagava o mesmo valor independentemente do consumo.

“Esse sistema está a ser abandonado, mas é algo que está a ser gradualmente. As antigas taxas já não são cobradas, foram introduzidas outras. Não há necessidade de continuarmos a praticar taxas do tempo colonial”, explicou.

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