Um total de 37 eleitores moçambicanos residentes em Portugal foram recenseados ao longo dos primeiros dias nas três brigadas fixas que funcionam na Embaixada de Moçambique em Lisboa, no Consulado no Porto e em Coimbra.
Dos 37 eleitores registado, 27 foram recenseados na brigada de Lisboa, sete na do Porto e três em Coimbra. Efectivamente, Porto e Coimbra continuam a registar fraca afluência, em três dias em que o processo está em curso.
O registo eleitoral de raiz de moçambicanos na diáspora com vista ao pleito eleitoral de 28 de Outubro próximo em Moçambique iniciou na Sexta-feira, dia 10 de Julho e termina no dia 29 do mesmo mês. Até esta Segunda-feira, terceiro dia do registo eleitoral de raiz na diáspora, foram recenseados nas três brigadas (Lisboa, Porto e Coimbra) um total de 116 eleitores, segundo apurou a AIM, em Lisboa.
Fonte do Consulado de Moçambique em Lisboa, que coordena o trabalho das brigadas de recenseamento, disse à AIM ao princípio desta noite que as brigadas móveis, cujo inicio da actividade estava previsto para esta Segunda-feira, ainda não entraram em acção por razões organizacionais. Contudo, há garantias de que a brigada móvel destaca para a zona Sul de Portugal, incluindo Faro e Portimão, começa a trabalhar a partir desta Terçafeira, uma vez ultrapassados os problemas organizacionais.
A AIM, em Lisboa, ainda não conseguiu obter informações sobre o decorrer do registo eleitoral na Alemanha. Entretanto, o Embaixador moçambicano naquele país europeu, confirmou, em declarações hoje a RDP África (Radiodifusão portuguesa), o arranque do processo na Sexta-feira, sem, contudo, adiantar mais detalhes sobre o número de inscritos até agora. Para além de Portugal e Alemanha, na Europa, o segundo recenseamento de raiz de moçambicanos na diáspora decorre igualmente em sete países africanos, nomeadamente África do Sul, Suazilândia, Malawi, Quénia, Zâmbia, Tanzânia e Zimbabwe.
Os moçambicanos vão às urnas no dia 28 de Outubro para escolher o Presidente da República e deputados da Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, processo que decorrerá em simultâneo com a escolha de representantes das Assembleias Províncias.