Não entendo porque pode se dar ao luxo de criar “bitonga blues”, uma espécie de mistura entre o bitonga moçambicano e blues americano, para referir sei lá o quê e ao mesmo tempo, este mesmo criador, questionar os jovens cantores numa comparação com Zena Bacar e ministros a mistura. Ou melhor, o que tem o sucesso e reconhecimento dos jovens com o não reconhecimento segundo diz da Zena Bacar? O Sr. Vive o tempos do Estado-nação, uma lingua, uma música, um traje, etc, mas ja imaginou que com o transnacionalismo estes Estados-nação perdem o seu poder de controlo? Então, esses jovens não são fruto do Governo como foram os CNCD, RM, Ghorowane, etc que primeiro era o Estado que reconhecia “bons rapazes” e depois seguiam-se as orientações para que o Povo emanasse. A Zena foi vítima do próprio Eyuphuro (olha para ela enquanto um processo e não somente a situação actual), ao passo que estes jovens compraram a sua “t.shirt”, “shoes”, computadores, estúdios, instrumentos e criaram a sua música. Resultados enchem pavilhões, praças, dançam pobres, velhos, jovens, só alguns intelectuais da nossa praça que não gostam ou sabem diferenciar a macro e a micro music como diz Sloben, podem falar assim dos jovens. Para vocês os bons músicos são Jose Mucavel, Hortêncio Langa, Zena Bacar, Chico António, será que por serem dá vossa geração ou não se terem criado mais músicos, estilos e linguagem musicais em Moçambique? Falar de um acto cívico de abraçar e elogiar um jovem por parte do ministro da…cultura, como algo condenavel é no minímo bizarro.Deixem os ministros trabalharem, deixem os músicos trabalharem, não misturem as coisas. Se quiser alguns estudos sobre isto ofereço com muito gosto. Genito
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