Quatro empresas activas na província meridional de Gaza poderão deixar de ostentar, em 2014, o selo Made in Mozambique devido a alegados “problemas de gestão” que contrariam os princípios estabelecidos para o reconhecimento da qualidade e boas práticas de produção de produtos para consumo interno e exportação.
As firmas envolvidas são do ramo do Agronegócio, segundo Ernesto Mafumo, director da Unidade Técnica para a Promoção dos Produtos Nacionais no Ministério da Indústria e Comércio (MIC), falando ao Correio da manhã, sem especificar os nomes e as irregularidadas detectadas.
Caso as anomalias não sejam corrigidas, as empresas visadas vão ser “obrigadas a deixar de ostentar o selo Made in Mozambique em 2014”, avisa Mafumo, acrescentando que a instituição que lidera está decidida a tomar “medidas severas” contra empresas que ostentam o selo sem cumprir cabalmente com as normas estabelecidas para o efeito.
Refira-se que o selo Made in Mozambique foi introduzido, em 2006, no âmbito da campanha de promoção da produção, comercialização, consumo e exportação de bens e serviços moçambicanos.
São elegíveis para o selo empresas nacionais e estrangeiras activas em Moçambique que cumpram obrigações fiscais, seguro social e que tenham um quadro laboral aceitável e produzam produtos de qualidade.
Desde o arranque da campanha, que decorre sob o lema Produza, Consuma e Exporta moçambicano, cerca de 300 empresas já foram certificadas com o selo Made in Mozambique, de acordo ainda com Ernesto Mafumo, realçando que parte das firmas exporta os seus produtos para África e para o resto do mundo.