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Quadra festiva: garantida disponibilidade de produtos

Agentes económicos moçambicanos garantem que vão suprir todas as necessidades dos consumidores durante a quadra festiva do Natal e fim-do-ano. Esta promessa foi apresentada hoje, em Maputo, num encontro entre os Ministros da Indústria e Comercio e Agricultura, António Fernando e Soares Nhaca, respectivamente, com representantes dos avicultores, importadores e vendedores do sector informal.

Na ocasião, a representante dos avicultores moçambicanos, Telma Churi, revelou que o preço do frango a boca do aviário varia entre 90 e 100 meticais cada, pelo que no mercado, os mesmos deverão ser vendidos a preço não superior a 110 Meticais cada. Telma Churi apelou aos consumidores para não se deixarem enganar com os preços especulativos no mercado, assumindo a missão de fiscalizadores e denunciarem em caso de aumento do preço do frango nacional.

“Nós garantimos que este ano teremos frango suficiente no mercado e a preço não superior a 110 Meticais. Este ano nós decidimos criar posto de venda para garantir oferta directa do frango do produtor ao consumidor”, frisou. Este ano os avicultores produziram mais de 50 mil frangos, porém, Telma Churi não revelou qual a quantidade disponível para as festas do Natal e Fim-do-ano.

Por sua vez, o presidente da Associação dos Pequenos Importadores e Vendedores do Sector Informal (Mukhero), Sudêcar Novela, sem avançar quantidades concretas, garantiu que vão suprir as necessidades do mercado. “Porque se trata, muitas vezes de produtos perecíveis, nós garantimos que vamos suprir a demanda, mas as nossas importações serão de acordo com a procura”, frisou.

O presidente da Associação dos micro-importadores de Moçambique (AMIMO), Fernando Matusse, garantiu que serão colocados no mercado 700 mil sacos de batata-reno, 500 mil de cebola, 50 caixas de tomate e 100 caixas de ovos. Matusse disse na ocasião que tudo será feito para garantir que os preços não sofram nenhum agravamento, apesar de nesta altura do ano os produtos escassearem na vizinha África do Sol, de onde são importados, devido a chuvas e férias colectivas nas farmas.

“As chuvas que caem na África do Sul nesta altura do ano fazem com que os trabalhadores não vão às farmas, havendo escassez de produtos no mercado sulafricano e consequentemente para nós importadores e isso se reflecte no preço que é praticado. Outra situação que influi nos preços é o facto de nesta altura os trabalhadores das farmas e dos armazéns estarem de férias colectivas”, explicou.

O Ministro da Industria e Comercio disse estar satisfeito com os cenários apresentados pelos agentes económicos nacionais e referiu que o Governo tomou medidas para que os moçambicanos passem as festas sem sobressaltos. Uma das medidas adoptadas pelo governo foi a introdução de uma taxa de referência bonificada para a importação de alguns produtos por forma a facilitar os importadores e garantir que os preços junto aos consumidores seja acessíveis.

De referir que a Direcção Geral das Alfandegas vai apreciar e aprovar hoje a proposta de taxa de referência a ser aplicada aos importadores moçambicanos em alguns produtos, segundo fez saber no encontro, Miguel Nhane, representante daquela instituição. As autoridades de inspecção de comércio vão continuar a monitorar a situação no terreno por forma a evitar especulação, bem como escassez de produtos nos mercados.

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