Promotores italianos que investigam o naufrágio, ano passado, do navio Costa Concórdia, no qual 32 pessoas morreram, estão a considerar a potencial responsabilidade do proprietário da embarcação como empregador, disse a companhia, esta Quinta-feira (24).
A Costa Cruises, uma unidade da Carnival Corp, disse em comunicado que foi avisada sobre uma investigação de possíveis violações da lei italiana que determina a responsabilidade das empresas por crimes cometidos por funcionários.
Os promotores procuram levar a julgamento o capitão e outras sete pessoas, disse um magistrado em Dezembro. Um juiz decidirá se há evidência suficiente para um julgamento.
O comunicado da companhia disse que “a Costa Cruises está confiante de que será capaz de comprovar o pleno cumprimento da lei.”
A empresa tem 20 dias para apresentar a defesa. O navio de luxo de 114.500 toneladas Costa Concórdia naufragou a 13 de Janeiro de 2012 depois de se aproximar da ilha de Giglio para fazer uma manobra perto da orla conhecida como “saudação”.
A embarcação bateu uma rocha, rasgando o casco e provocando a sua inclinação. O capitão Francesco Schettino foi acusado de homicídio culposo, de causar um naufrágio e abandonar o navio, que transportava mais de 4.000 passageiros e tripulantes.