A inobservância dos prazos e dos cuidados básicos de higiene, sobretudo na conservação e venda de produtos confeccionados para o consumo imediato nos mercados informais, são apontadas pelas populações locais como sendo uma das principais causas de propagação de doenças na cidade de Nampula.
A prevalência de produtos inadequados ao consumo humano nas prateleiras dos diversos estabelecimentos comerciais, agravada pela fraca capacidade de fornecimento de água e energia eléctrica em determinados bairros, constituem algumas das inquietações da população.
Estas preocupações foram levantadas esta Segunda-feira durante as celebrações do Dia Mundial do Consumidor, cujas cerimónias tiveram lugar no Posto Administrativo Municipal de Muatala. Na ocasião. a população acusou, igualmente, a Associação para o Estudo e Defesa do Consumidor ( ProConsumers) de nada estar a fazer no sentido de pôr cobro a esta prática. Entretanto, Lobato Martinho, delegado da ProConsumers em Nampula, considera o 15 de Março (Dia do Consumidor), que, este ano, se comemora sob lema “Nosso Dinheiro, Nosso Direito”, mais uma oportunidade para a sociedade moçambicana vincar os seus direitos , consagrados na Lei nº 22/2009, de 28 de Setembro.
Por seu turno, Ilídio Marques, director provincial da Indústria e Comércio, disse que a nova lei que protege o consumidor veio dar resposta aos desafios do governo para a melhoria do nível de prestação de serviços e oferta de produtos de qualidade ao cidadão.