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Produção mineral renderá 20.786 milhões de meticais em 2013

A produção mineral em Moçambique deverá resultar num encaixe financeiro estimado em cerca de 20.786 milhões de meticais, segundo projecções da equipa técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) que acaba de visitar o país.

As mesmas projecções apontam que a contribuição do sector no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deverá ser de 4,3%, em 2013, contra 3,4% do PIB de 2012 e 1,4% do PIB, em 2011.

Em 2012, Moçambique apurou em receitas da produção mineira o valor de 14.269 milhões de meticais, contra 5086 milhões de meticais de 2011, de acordo igualmente com a mesma instituição financeira internacional.

Sublinha a instituição que o contributo da produção e das exportações de carvão e a implementação de grandes projectos de infra-estruturas deverão acelerar o crescimento económico para 8,4%, em 2013, esperando-se no mesmo período que alguns constrangimentos na área dos transportes venham a ser removidos, em particular, a capacidade da ferrovia que liga a região de produção de carvão, em Tete, ao porto da Beira.

Conta corrente

Por outro lado, no que respeita ao défice da conta corrente, o FMI prevê que o mesmo venha a aumentar ligeiramente para 26,5% do PIB, em 2013, podendo ultrapassar os 40%, em 2014, assim que começar a construção das usinas de gás natural liquefeito, no distrito de Palma, província de Cabo Delgado, a ser financiada pelo sector privado.

O reforço das exportações de carvão reduzirá o défice da conta corrente para 34% até 2017 e o início das exportações do gás liquefeito, a partir de 2018, irá contribuir no equilíbrio da conta corrente em 2020.

De referir, entretanto, que a equipa do FMI visitou Moçambique entre 17 e 31 de Outubro de 2012 e manteve encontros de trabalho com os ministros das Finanças, Manuel Chang, da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, Energia, Salvador Namburete, Agricultura, José Pacheco, Recursos Minerais, Esperança Bias, bem como com os ministros da Indústria e Comércio, Armando Inroga, e da Mulher e Acção Social, Iolanda Cintura, para além do governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gove.

A missão também reuniu-se com parceiros de desenvolvimento, representantes da sociedade civil, da academia e do sector privado. A visita foi feita no contexto da quinta avaliação do acordo com Moçambique ao abrigo do Instrumento de Apoio à Política Económica e do pedido de modificação de critérios de Avaliação.

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