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Processamento da castanha de caju emprega mais de mil pessoas

Mais de nove mil postos de trabalho foram criados, até ao momento, em Moçambique, pelo subsector de processamento da castanha de caju nas províncias da Zambézia, no Centro, Nampula e Cabo Delgado, já no Norte do país.

Segundo a Associação dos Industriais do Caju (AICAJU), este número poderá subir para 12 mil, mercê dos investimentos em curso naquele subsector.

Mohamed Yunuss, Presidente daquela agremiação, citado pela Rádio Moçambique (RM), a estação pública de radiodifusão, disse que a capacidade de geração dos postos de trabalho resulta da entrada em funcionamento, nos últimos tempos, de 18 unidades de processamento daquele produto estratégico para a economia moçambicana, a maior parte delas localizadas na província setentrional de Nampula.

Este ano, as indústrias de processamento de caju nas províncias nortenhas de Nampula, Cabo Delgado e Niassa, irão consumir 42 mil toneladas deste produto, das 60 mil toneladas que se esperam comercializar na presente safra.

Contudo, os governos dos distritos de Mueda e Nangade, na província de Cabo Delgado, exortaram a AICAJU a ser mais “ousada” na sua intervenção, com vista a travar a saída da castanha produzida naquelas duas zonas para a vizinha Tanzânia.

Mohamed Yunuss explicou que a produção daquelas duas zonas não tem sido absorvida em quantidades maiores, devido aos encargos financeiros decorrentes do transporte do produto, por se localizar em áreas distantes dos locais de processamento.

Na campanha 2010/2011, foram comercializadas 78.716 toneladas de Castanha de Cajú ao preço de 23 meticais (cerca de 85 cêntimos do dólar americano) por quilograma.

Segundo informações apuradas pela AIM, das quantidades comercializadas 39 por cento foram exportadas, 37 abasteceram as fábricas, oito foram processadas de forma informal, quatro tiveram destino incerto e os restantes 12 são referentes a stocks e perdas.

Das quantidades exportadas, no total de 30.820 toneladas, 28.252 saíram da província de Nampula, 2.068 de Cabo Delgado e as restantes 500 da Zambézia.

Os principais destinos da exportação de castanha moçambicana foram os Estados Unidos de América, Singapura, Emiratos Árabes Unidos, Holanda, Líbano e Canadá.

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